A convite do Grupo Brasileiro de Citometria de Fluxo (GBCFLUX), Vivia Machado Sthel, médica hematologista da AFIP, apresentou o trabalho “Basofilia em Leucemia Mieloide Aguda: Novo Tempero?” em encontro que reuniu especialistas das áreas de monitoramento das neoplasias hematológicas e diagnóstico de tumores pediátricos.

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Vivia Machado Sthel é doutora em Medicina (Hematologia) pela Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), e responsável médica pela imunofenotipagem por citometria de fluxo na Afip Medicina Diagnóstica.

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O estudo diferencia dois casos raros de leucemia com componente basofílico aumentado. O basófilo é uma célula ativada no choque alérgico e pode provocar complicações severas, incluindo óbito, em questão de minutos.

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O rápido reconhecimento dessa diferenciação de células promove agilidade na decisão clínica, sendo um importante diferencial para a saúde do paciente.

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“Há leucemias que podem levar a óbito em curto espaço de tempo, devido à ativação de basófilos. É essencial reconhecermos essa característica celular, a fim de acionar o médico assistente para tomada de decisão clínica”, explica a médica.

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A existência de poucos estudos publicados sobre o tema fortalece a importância da detecção da natureza destas células pela citometria de fluxo.

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