Os vírus constantemente sofrem algum tipo de mutação, isto é, passam por alguma pequena modificação no seu código genético.
Muitas dessas mutações não geram efeitos significativos sobre o vírus porque não alteram alguma proteína importante sua de forma significativa. Já outras mutações podem ser até destrutivas.
O que observamos recentemente com a variante Ômicron consistiu no surgimento de mutações que promoveram ganhos sobre a sua capacidade de disseminação.
Atualmente, no mundo todo há pesquisadores colaborando para monitorar o surgimento de variantes do SARS-CoV2. Eles conseguem fazer isso através da leitura do código genético desses vírus, graças a técnicas laboratoriais de sequenciamento genômico.
Assim, é possível determinar se as mutações podem resultar em alteração na capacidade de transmissão, na apresentação clínica ou na gravidade da doença. Também é possível investigar a capacidade de escapar do sistema imunológico humano ou comprometimento da capacidade de detecção desses agentes pelos testes laboratoriais disponíveis.
Fontes: The Journal of the American Medical Association; Medical News Today.